Implicitamente, consciência situacional significa mais do
que saber o que está acontecendo; também significa ser capaz de modelar as
implicações do que está (e não está) acontecendo e projetar os eventos atuais
para estabelecer o que pode acontecer. Em um contexto organizacional, isso
implica na necessidade de coletar entradas de todos os departamentos, de modo
que cada um possa adicionar a sua entrada em nuances particulares para uma
avaliação global equilibrada.
Esse nível de detalhamento é dado para explicar que o estabelecimento da consciência situacional é um processo deliberado, ativo e disciplinado que requer prática. A busca por informações deve ser ativa e os canais precisam ser monitorados.
Ferramentas podem ser utilizadas para ajudar as pessoas a fazerem isso de forma mais eficaz. Dentre as muitas que são de uso geral, duas ferramentas simples e complementares serão apresentadas em breve aqui no Blog.
Tem seu mérito adotar e defender conscientemente ferramentas específicas, em vez de deixar a criação da consciência situacional ao acaso e à idiossincrasia. Elas dão às pessoas que trabalham sob condições extremas de pressão uma estrutura de sustentação, o que milita contra estarem sobrecarregadas de informações ou em relação à magnitude da tarefa. Também ajudam a dar consistência e unidade de abordagem a uma equipe.
Os responsáveis pela tomada de decisão também podem ganhar confiança ao saber que uma técnica consistente foi aplicada na interpretação das informações que eles devem usar para apoiar e embasar suas decisões.
Trecho extraído do Manual da Coleção Risk Tecnologia: GESTÃO DE CRISES - Boas Práticas e Diretrizes Internacionais (Apresentando a PAS 200:2011)